Natalino

Sinopse:

Todo dezembro é a mesma coisa. Natalino fica ansioso pela chegada do Papai Noel, mas sua mãe adverte: nem adianta esperar, que ele não vai conseguir deixar os presentes. A família tem muitos cachorros, como o Bom Velhinho iria entrar sem ganhar uma mordida?

Quando diz isso, a mãe de Natalino fica com os olhos tão tristes quanto no dia em que o seu avô os deixou. Neste Natal, porém, o irmão mais velho do menino decidiu tomar providências, e prendeu todos os cachorros nas árvores do quintal. Será que, agora, Papai Noel vai conseguir chegar? Mas como sua mãe vai conseguir servir a ceia para ele, se não há quase nada na despensa?

Cheio de bossa e de delicadeza, Natalino, o livro, subverte as típicas histórias de provação do Natal para criar uma narrativa que também tem como ponto de partida a pobreza e o luto, mas que evolui rumo a um otimismo nada pueril. Não há milagre ou lição de moral. Em vez disso, o que há são os olhos infantis desvendando um mundo que é, ao mesmo tempo, cruel e mágico, injusto e surpreendente. Um mundo onde, afinal, ainda há espaço para a bravura. 

Temas:

Natal, Amizade, Amor, Festa

Gênero:
Conto

Literatura:
Infanto-juvenil

Autor:
ELIANDRO ROCHA

Ilustrações:

ALEXANDRE RAMPAZO

Páginas:

48

Acabamento:
Brochura

ISBN:

978-85-5909-047-5

Ano de Edição:
2018

Idioma:
Português

Produto Digital:
Não

Dimensões:
24 x 17

Editora:
Escrita fina

Os Autores:

Nasci em novembro de 1976, no Rio Grande do Sul. Sempre me encantei com o Natal. Lembro que minha irmã e eu corríamos pela vila olhando os enfeites nas portas para eleger o mais bonito. Fizemos isso até o dia em que chegamos em casa e encontramos, enfim, uma guirlanda linda na nossa porta. Minha mãe havia confeccionado o enfeite. Depois desse dia, não precisei mais sair de casa para eleger o mais bonito. Sou escritor, contador de histórias e formador de leitores. Sou ELIANDRO ROCHA.

Alexandre Rampazo Lembro das minhas noites de véspera de Natal quando criança. Eu ficava meio assim, parecendo o Natalino, com a barriga encostada na mesa, esperando a hora de poder me servir daquele jantar preparado com um pouco mais de encantamento do que nas outras noites ao longo do ano. Na verdade, queria ir dormir logo... Assim acordaria no dia seguinte com uma caixa colocada gentilmente aos pés da minha cama, embrulhada em papel de presente. Não tinha muita certeza de como a caixa chegava ali, se por mágica ou não, mas, pensando hoje nos significados, a alegria que os meus pais procuravam oferecer para mim e minhas irmãs, em nos presentear apesar de todas as dificuldades, me faz ter certeza do melhor presente que uma criança pode ter: o amor dos pais. E esse é presente pra sempre, pra desembrulhar pro resto da vida.